quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart, Bethel Music.


Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área concorrida, mas onde me sinto completamente realizada. Não é apenas sobre criar conteúdo vendável para os meus clientes ou fazer a gerência de seus números nas redes sociais, trata-se de descobrir a relevância daquilo que está sendo ofertado, seja uma ideia, produto ou serviço. 

Por vezes a questão da influência será superestimada para quem trabalha com mídias sociais. Aprendemos a interpretar métricas, analisar comportamentos e traçar perfis com base naquilo que é exposto, publicado. Para quem decide viver o Reino a questão precisa ser analisada de forma mais ampla. Não dá para ser apenas influente, é preciso ser relevante. 
 
Nos últimos dias vimos uma verdadeira enxurrada de conteúdo sobre o ClubHouse (um aplicativo exclusivo para iOs, onde as pessoas se comunicam exclusivamente através de áudios). O Douglas Valença é uma das mentes mais brilhantes e criativas do Brasil (produz trabalhos para nomes como Anitta, André Fernandes,Felipe RetKevinho e outros) me disse algo sensacional sobre o Club House: "NETWORKING é a palavra master que me faz investir tempo nessa rede social. Minha primeira impressão foi logo bem positiva! Consegui enxergar logo de cara o propósito da rede, o que me fez dormir bem tarde nos primeiros dias, trocando ideias com pessoas que estavam agregando valor." 
 
Mas, Ana Lúcia, o que tem a ver o Club House com influência e relevância? Tudo! Nenhuma tecnologia é neutra, tudo é engenhosamente pensando de modo a gerar engajamento, a nos manter cada vez mais tempo online, consumindo conteúdo. Nós que assumimos o compromisso de viver o Reino, temos que avaliar constantemente nossas escolhas e prioridade, pois ali será manifestado quem é o nosso Deus (Mateus 6:21). Que as horas que investimos nas mídias sociais sejam usadas com sabedoria e de modo a apontar o propósito pelo qual decidimos viver. Que nossa influência seja positiva, mas principalmente, que nossas vidas sejam relevantes para todos que por nós passarem. 

 
 

terça-feira, 30 de abril de 2019

Sobre quem somos, mudanças e aquilo que nos tornaremos


Leia ao som de Who you are


Então é assim, estou de mudança....Mudando de ares, de pensamentos, de atitudes, de pessoas, de sentimentos, de tudo aquilo que me prendia e me impedia de ser quem eu realmente PRECISO ser.
Pois bem, chega de aceitar tudo o que falam sobre mim como se fosse verdade; eu já sei a verdade sobre mim e não quero saber se concordam ou não. (Opiniões alheias não irão me travar, de agora em diante elogios e críticas já não importam mais). Chega de abaixar a cabeça para certos valores e dogmas, não é por aí que se conquista a salvação.
Basta de tanta hipocrisia! Será que ninguém vê que o  egocentrismo é autodestrutivo?
Está na hora de pensar mais nos outros, de amar verdadeiramente ao próximo. Chega de ouvir tanta asneira e só balançar a cabeça em discordância ... tá na hora de balançar a sociedade e não me calar mais diante de tanta mentira ...Olhar pro futuro não é só planejar a compra da casa própria, juntar dinheiro pra uma viagem ou a faculdade, olhar pro futuro é pensar onde você quer passar a eternidade ...
Obedecer é melhor que sacrificar - mas e se obedecer significa sacrificar o meu 'eu', que assim seja, pois estou farta de andar pelos meus pés e simplesmente chorar no fim...
Já passou da hora do compromisso ser mais que da boca para fora, é agora ou nunca mais. É do ALTO pra DENTRO e então pra FORA.
Cansei. Mudei. Quem quiser que me acompanhe, ou então, lamento, mas você ficará para trás.

domingo, 23 de setembro de 2018

Sobre viver um dia após o outro


Leia ao som de Liberdade ou solidão, Tiago Iorc

O que você faria de diferente se soubesse quando irá morrer? Porque é certo que todos iremos morrer, mas vivemos como se fossemos infinitos, insistimos em ignorar que a vida é única e breve. Nos debruçamos sobre o que não importa, colocamos sonhos em gavetas e nos arrumamos para rotinas de 8h às 18h, como se apenas isso importasse, esquecendo de quem está refletido no espelho.

Dias atrás tive uma conversa daquelas de gente grande com um amigo. Precisávamos passar a limpo algumas situações do passado e em dado momento, o aconselhei a escolher algumas pessoas que o provoquem, que o confrontem, que lhe digam as verdades incomodas para as quais por vezes fechamos os olhos. Uma semana depois foi a vez dele fazer isto comigo, deste confronto honesto e brutal, surgiu a necessidade de escrever.

Quando alguém que você confia lhe mostra um caminho, o mais sensato a fazer é questionar se está realmente fazendo as escolhas por serem confortáveis ou por acreditar serem certas. Para a vida que almejei ter, para quem imaginei que seria hoje, eu preciso saber o que quanto o meio que vivo me devastou.  Será que ainda restou algo de verdadeiro, algo da minha essência depois que aprendi a viver fingindo estar bem? Quando foi que me tornei tão indiferentes a ponto de achar normal a infelicidade?

Enfim, Ernest Hello escreveu que “Não devemos tocar numa ferida se não temos como curá-la.” Ao me confrontar sobre quem me tornei com o passar dos anos, meu amigo despertou questionamentos esquecidos sob feridas, apesar de nem todos serem publicáveis, alguns são bastante pertinentes e saudáveis, mas sobretudo, a maior parte deles ainda não tem cura.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Inquietações e contentamento


 Leia ao som de Tom Leeb - Are we too late


(...) A vida é sempre uma incerteza num mar de responsabilidades assumidas ou não. Se decidimos viver a margem de nossas querências, temos que conviver com o peso de colecionar “e se’s”; mas se ao contrário disso, colocamos o pé na porta e vamos de encontro ao que mascaramos, gestos, alegrias e vontades nos pegam pelas mãos e nos conduzem por caminhos que deixamos de percorrer.  Neste paradoxo entre buscar contentamento na rotina dos dias empoeirados ou atear fogo nas regras e viver com brilho no olhar de quem enxergou estrelas cadentes, a vida se mostra como é: breve. Minha alma grita “não se contente, você é mais que isso”, mas a verdade é que a gente sempre acredita no que nos limita, (sobre)vive achando que é suficiente, que recebeu somente o que merece.


Sobre influência e relevância

Ao som de King of my heart , Bethel Music. Quando me propus a trabalhar novamente com comunicação sabia que estava retornando para uma área ...